A ciência por trás do Doutor estranho! O multiverso pode ser real?

Com o anúncio de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura resolvemos abordar esse tema. Já parou para pensar se o multiverso fosse realmente possivel?

Para que possa compreender o raciocino primeiramente daremos uma breve descrição do multiverso da marvel...

No multiverso da Marvel um mundo pode ter infinitas linhas de tempo, o que pode ser explicado pela geração de realidades paralelas em um determinado universo. Da mesma forma, um universo pode ter vários mundos alternativos com base na combinação de linhas de tempo e/ou realidades paralelas. E o Multiverso seria a união desses vários universos.

O nosso universo

A idade de nosso universo, é aproximadamente: 13,8 bilhões de anos. Também sabemos que a luz viaja pelo espaço a uma velocidade vertiginosa de 300 milhões de quilômetros por segundo. Essa propriedade nos permite criar uma unidade de medida de espaço útil, o ano-luz, que equivale à distância que a luz percorre em um ano (9,5 trilhões de quilômetros).

Conhecendo a idade do início da expansão e a velocidade da luz, é fácil perceber que só conseguimos enxergar objetos cuja luz teve tempo de chegar até nós desde o Big Bang. É como se houvesse uma bolha ao nosso redor que marca tudo o que podemos ver. O raio observável da nossa galáxia cresce à taxa de um ano-luz por ano.

O multiverso

O nosso universo tem atualmente, um raio de cerca de 13,8 bilhões de anos-luz. Mas está se expandindo a uma taxa crescente, logo há um problema: a expansão do cosmos está acelerando, o que significa que, com o passar do tempo, nosso universo observável se torna mais pobre, não mais rico. Em outras palavras, com o passar do tempo, menos galáxias se tornam visíveis. Mas elas continuarão a existir fora, mesmo que não possamos vê-las, em seus próprios universos observáveis.

Isso, por si só, sugere que vivemos em um "multiverso", com múltiplos universos observáveis. Sabemos que há espaços lá fora que estão causalmente desconectados de nós (ou seja, nada do que acontece lá pode nos influenciar aqui, e vice-versa, porque qualquer influência só pode ser comunicada na velocidade da luz, e a luz não é rápida o suficiente; espaço se expande mais rápido do que a luz pode atravessá-lo).

E as coisas ficam ainda mais malucas quando você leva em consideração a inflação astronômica e joga na loteria. Porque, como você deve se lembrar, tudo o que podemos ver veio de um único ponto de inflação extremamente rápida. E que o mesmo processo pode ter ocorrido em outros pontos vizinhos com propriedades diferentes, resultando na formação de outros universos independentes.

Isso, por sua vez, implica que haverá todos os tipos de universos, possivelmente com leis e constantes físicas diferentes das nossas. No entanto, haverá uma variedade de universos paralelos. Alguns deles parecem ser exatamente os mesmos. Se o multiverso operar dessa maneira, é possível que haja um número infinito de versões de você lendo este incrível blog Jovem Inventor, cada uma em sua própria bolhas de isolamento do universo.

Então o multiverso é possível?

O que é mais desconcertante é que esta é uma conclusão natural do que sabemos sobre o nosso Universo. Não por acaso, muitos cientistas saúdam o multiverso. Mas há um crítico para cada entusiasta. Porque não basta que a ciência tenha uma boa ideia; também deve ser testável. Nesse sentido, o multiverso é tão fantástico quanto fascinante. Não há como testar a existência de realidades causalmente desconectadas de nós. Estamos presos em nosso Universo, e não podemos fazer nada além de especular sobre o que está além dele.

Referências:

super.abril.com.br/multiverso

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